sexta-feira, 29 de abril de 2011

Culminância do Projeto de leitura com alunos do Maternal II









Alunos do maternal II do período matutino e vespertino da Creche Menina Angélica sob coordenação da Professora Ana Paula apresentaram aos pais a culminância do Projeto de leitura.
Este foi um trabalho realizado no 1º bimestre do corrente ano, com as Professoras Sidinéia, Aparecida, Vânia e Shara com o apoio dos Auxiliares de Desenvolvimento Infantil e estágiarios. Foi apresentado aos pais no período matutino um teatro dramatizado pelas crianças da Branca de neve e no período vespertino um aluno apresentou a história da galinha ruiva.
O trabalho realizado pelas professoras mostrou a comunidade escolar a importância de trabalhar histórias infantis para o desenvolvimento da criança.
Hoje a dimensão de trabalhar literatura infantil é muito ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.
“É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica..” (ABRAMOVICH, 1997, p.17)
Quanto mais cedo à criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dela se tornar um adulto leitor. Da mesma forma através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexiva, extremamente relevante à sua formação cognitiva.
Quando a criança ouve ou lê uma história e é capaz de comentar, indagar, duvidar ou discutir sobre ela, realiza uma interação verbal, que neste caso, vem ao encontro das noções de linguagem de Bakhtin (1992). Para ele, o confrontamento de idéias, de pensamentos em relação aos textos, tem sempre um caráter coletivo, social.
Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, um “bom causo”, a criança é capaz de se interessar e gostar ainda mais por elas, já que sua capacidade de imaginar é mais intensa.
As histórias infantis têm papel fundamental na formação do indivíduo, tornando-o criativo, crítico e capaz de tomar decisões.
Quando se conta uma história, deve-se ter em mente que aquele momento será de grande valia para a criança, pois através desses contos será formado um banco de dados de imagens que será utilizado nas situações interativas vividas por ela.
A história não acaba quando chega ao fim. Ela permanece na mente da criança, que a incorpora como um alimento num processo de associação a outras práticas artísticas e educativas. Desta forma toda a rede de ensino do municipio estão engajados nesse objetivo de incentivo a leitura, envolvendo desde a educação infantil ao Ensino Fundamental através de projetos relacionado a literatura infantil.Esta é razão pela qual o coletivo educacional da instituição Creche Menina Evangélica optou trabalhar projetos temáticos tendo como pano de fundo a literatura infantil.
“LER É INVESTIR NO FUTURO, CRIAR PESSOAS PENSANTES, CAPAZES DE: TER OPINIÃO PRÓPRIA".

Professora Lúcia E. M. Almeida
Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil - SMECDL

terça-feira, 19 de abril de 2011

A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JACIARA EM PARCERIA COM O GRUPO NAOUM-USINA PANTANAL PROPORCIONA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS AOS FUNCIONÁRIOS





No dia 14 de março de 2011 o Secretário de Educação do município de Jaciara, Emerson Guimarães da Silva e equipe, e representantes da Usina Pantanal participaram da aula inaugural dos alunos de Educação de Jovens e Adultos da Escola Municipal 7 de Abril.
A Secretaria Municipal de Educação de Jaciara vem proporcionar a oferta educacional para 83 (oitenta e três) jovens e adultos matriculados que residem ou trabalham no campo compreendendo a complexidade, os princípios e os objetivos que são colocados para o conjunto da educação pública, quando afirma que a educação é um direito de todos e dever do estado, e define como finalidade da educação básica: desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, (LDB) e tem o desafio de articular concepções e pensamentos diferentes em torno de um mesmo objetivo, qual seja o de defesa, ampliação e conquista do direito à educação ao longo da vida.
Estes objetivos quando articulado com a união do poder público, da sociedade privada e sociedade civil são concretizados e todos saem ganhando: A Secretaria de Educação quando alcança seus objetivos, a empresa que contará com funcionários com capacidade de crescimento. E sabemos que, quando o funcionário é capacitado e a empresa proporcione meios para isso, a produção tende a aumentar, bem como a qualidade dos serviços prestados. O funcionário satisfeito, com auto estima produz mais, sente-se capaz e seguro de expressar suas idéias; enfim assume com autonomia a condição de ator social sendo capaz de reescrever o curso de sua própria história.
A Usina estará ofertando lanche, material didático e até mesmo rede de internet para melhor qualificar os funcionários.
Enquanto secretaria pretendemos através da organização curricular e proposta didática, oportunizar a Educação de Jovens e Adultos necessária, ou seja, aquela que forme trabalhadores pensante, capazes de compreender a realidade social, econômica, política, cultural e do mundo do trabalho para nela inserir-se e atuar de forma ética e competente, visando contribuir para a transformação da sociedade, em função dos interesses sociais e coletivos.


Redação:
Wanderlucy B. Ferreira
Coordenadora do Ensino Fundamental-SMECDL/Jaciara

DEZ ANOS DE INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL/CRECHES NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.








A história do atendimento à infância no Brasil é relativamente recente. A oferta de atendimento à criança, até a década de 1970, deu-se de maneira muito tímida e, em geral, não contemplava a criança menor de três anos. Mas, em função do grande processo de industrialização e também com a progressiva inserção feminina no mercado de trabalho, configurou-se a necessidade de implantação de instituições que oferecessem número de vagas suficiente para atender à demanda de crianças cujas mães dedicavam-se a atividades fora do lar.
A realidade de Jaciara não é diferente dos demais municípios brasileiros. Até o ano de 2000, assim como os demais municípios a atendiam a Educação Infantil sem atentar para as necessidades específicas das faixas etárias (0 a 3 anos / 4 a 6 anos). Com isso, o atendimento a essa modalidade assumiu uma característica assistencialista, mas esta concepção muda a partir da década de 90, e passa a ser também, um espaço de crescimento e desenvolvimento integral da criança.
No município de Jaciara até o ano de 2000 as Creches estavam vinculadas à Secretaria de Promoção Social, que naquele período serviu como apoio às famílias que trabalhavam ou para as crianças que estavam vulneráveis. Foi no ano de 2001 que as mesmas passaram a integrar a Secretaria Municipal de Educação, fazendo se cumprir o que determinava a Lei de Diretrizes e Bases.
A regulamentação constitucional dada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB (1996), que em seu artigo 29 caracteriza a educação infantil como primeira etapa da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Gradativamente fomos deixando para trás as visões assistencialista, compensatória, passando a conceber a instituição Creche como um espaço pedagógico, com um olhar diferenciado, tanto na política de atendimento a esta faixa etária, não somente como benefício às mães trabalhadoras, quanto ao direito das crianças a este espaço educativo e dever do município mantê-lo, melhora-lo e amplia-lo.
Em 2011 o município de Jaciara comemora 10 anos de atendimento educacional em creche. Uma década marcada por lutas, sonhos projetos, objetivando a garantia do acesso e permanência de todas as crianças nas instituições de educação infantil. Procurando atender as politicas Nacionais para essa modalidade. O documento referência é o Plano Nacional de Educação (PNE) onde constam as diretrizes e metas da educação a serem atingidas nacionalmente, incluindo-se aí a educação infantil. Nesta linha, o documento base da educação no município de Jaciara é o Plano Municipal de Educação (PME), construído em consonância com o PNE e aprovado no ano de 2008. O PME prevê dentre seus objetivos e metas:
[...] ampliar até 2008 a oferta da Educação infantil de forma a atender, em 05 anos a 30% da população de até 03 anos de idade e de 60% da população de 04 a 05 anos de idade e, até no final da década, alcançar a meta de 50% das crianças de 00 a 03 anos e de 80% das crianças de 04 a 05 anos.
Apesar do município de Jaciara ter apresentado uma expansão de oferta no atendimento de crianças de zero a cincos anos de idade, ainda não é satisfatório, tendo em vista a demanda reprimida para essa etapa de educação, principalmente na faixa etária de zero a três anos. Portanto, atender a educação de forma satisfatória, ainda é um desafio a ser enfrentado pelo município.
Reconhecemos que, integrar às instituições que historicamente eram vistas como de amparo a assistência, aos sistemas municipais de ensino, conferindo-lhes um caráter educacional, não tem sido fácil para as Prefeituras. Pois tal decisão não envolve apenas aspectos burocráticos, mas questões vinculadas à qualidade do atendimento com diversas implicações para o município tais como: definição de normas para o funcionamento da educação infantil; gestão democrática e participativa; formação inicial e continuada dos professores e sua profissionalização; elaboração de Propostas Pedagógicas das instituições; criação de espaços físicos e a aquisição de recursos materiais para o atendimento às crianças de 0 a 3 anos, entre outros.
Muitos desses objetivos nos últimos foram concretizados com o apoio do poder público e da sociedade, dentre eles destacamos:
• Regulamentação, credenciamento e autorização de funcionamento das instituições de Educação Infantil;
• Formação inicial e continuada dos professores, e demais profissional da educação, em destaque os programas Programa de Formação Inicial para professores em Exercício na Educação Infantil – PROINFANTIL, Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica- PROFUNCIONÁRIO e o Programa de Capacitação a Distância Para Gestores e Escolares - PROGESTÃO;
• Gestão democrática e participação nas creches, desde 2007;
• Profissionalização dos professores: plano de carreira com inclusão dos Auxiliar de Desenvolvimento Infantil - ADI, e funcionários;
• Elaboração de proposta pedagógica e de regimento interno das instituições de educação infantil;
• Desenvolvimento da proposta pedagógica, com ênfase na qualidade das ações educativas levadas a efeito junto às crianças de 0 a 3 anos;
• Adequação e construção de espaços e recursos materiais próprios para o atendimento às crianças em creche;
• Espaços e equipamentos acessíveis para acolher crianças portadoras de necessidades especiais na creche Municipal Zulmira Barbieri.

Dessa forma ao pensar na criança e na sua formação, devemos proporcionar espaços educativos que contemplam essas vivencias, além de, preparar os educadores para a construção do pequeno cidadão. Pois conforme afirma DIDONET, 2001.
“Falar da creche ou da educação infantil é muito mais do que falar de uma instituição, de suas qualidades e defeitos, da sua necessidade social ou da sua importância educacional. É falar da criança. De um ser humano, pequenino, mas exuberante de vida”. (DIDONET, 2001).

Com o intuito de contextualizar a comunidade escolar sobre os dispositivos legais acerca da educação infantil, apresentar dados técnicos da realidade vivenciada no município e sensibilizar os pais e a comunidade escolar sobre a necessidade de participação na escola, foi realizado no ano de 2010 uma avaliação da Educação Infantil das creches e das escolas. O trabalho se deu a partir das sete dimensões de qualidade, da Educação Infantil, propostos no manual “Indicadores de Qualidade na Educação Infantil” do MEC. Nas dimensões foram discutidas: planejamento institucional; multiplicidade de experiências e linguagens; interações; promoção da saúde; espaços, materiais mobiliários; formação e condições de trabalho das professoras e demais profissionais; cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social.
Através dos indicadores podemos identificar os aspectos positivos e negativos da instituição de forma que todos tomem conhecimento e possam discutir e decidir as prioridades de ação para a melhoria. Após realizar a avaliação cada instituição poderá intervir para melhorar a qualidade, de acordo com as condições, definindo as prioridades e traçando o caminho que deverão seguir na construção de um trabalho pedagógico e social significativo.
Com base na avaliação e legislação vigente que define a política da educação infantil em todos os aspectos podemos afirmar que a totalidade das escolas de educação infantil de Jaciara requer adequações em sua estrutura física, mobiliários e material pedagógico para atender esta etapa, além de ampliar a oferta, principalmente nas creches, considerando a grande demanda reprimida.
É pertinente destacar que é na infância que a criança constrói as bases da personalidade humana, da inteligência, da vida emocional e da socialização. “As primeiras experiências da vida são as que marcam mais profundamente a pessoa. Quando positivas tende a reforçar ao longo da vida, as atitudes de auto confiança, de cooperação, solidariedade, responsabilidade” (PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2001, p. 40).
Dessa forma a luta pela garantia do direito a educação infantil vem sendo a principal bandeira do gestor educacional municipal, Senhor Emerson Guimarães da Silva, que vem empreendendo esforços para que tenhamos uma sociedade com relações mais humanas, fraternas, e socialmente justas. Conforme afirma Milton Santos, “E há de se cuidar do broto, pra que a vida nos de flor e fruto”.

MOMENTO DE ENSAIO NO ANFITEATRO CELCITA PINHEIRO SOBRE A COORDENAÇÃO DA PROFESSORA SARA

ATRAVÉS DA MÚSICA ESTAMOS INTEGRANDO ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS NO CORAL

UMA PARCERIA QUE VEM DANDO CERTO






A Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Grupo Naoum estão investindo na música, alunos da Rede pública e também privadas participam do Coral com a professora Sara.
O trabalho desenvolvido pela profª Sara acontece todas as segundas-feiras das 7 às 9 horas com alunos que estudam no período vespertino e nas terças-feiras das 13 às 15horas para alunos do período matutino.
Podemos dizer que Investir em nossos adolescentes é investir no futuro de nosso país, motivo este, que está parceria vem dando certo, pois os alunos têm participado assiduidamente e com muito interesse.
A grande importância de trabalhar música é que desenvolve a mente humana, o raciocínio, a concentração, promove o equilíbrio, além de proporcionar um estado agradável de bem-estar. Segundo alguns pesquisadores as crianças que desenvolvem um trabalho com música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo. Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio. Portanto é de grande valia esta parceria que incentiva nossas crianças e adolescentes a praticar e estudar música.


Professora Lúcia E. M. de Almeida-SMECDL

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JACIARA EM PARCERIA COM O DETRAN/CUIABÁ PROMOVE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO.






A Secretaria Municipal de Educação de Jaciara, em parceria com o Departamento Estadual de Transito de Mato Grosso- DETRAN/MT proporcionou de 1/04/2011 a 15/04/2011, no Instituto Federal Mato Grosso-IFMT, uma formação em Educação de Trânsito no Ensino Fundamental, para professores das redes públicas e particulares de Jaciara e São Pedro da Cipa, compreendendo uma carga horária de 20h, através do Programa de Educação de Transito nas Escolas - “Sinal Verde para um Trânsito Seguro”.
Mato Grosso figura entre os Estados com os mais altos índices de mortalidade por acidente de trânsito. Numa realidade no qual o trânsito tem sido responsável por um número cada vez maior de acidentes que vitimam milhares de pessoas no Brasil. Com o propósito de contribuir para a reversão desse quadro através desse curso temos o objetivo de oportunizar a inserção do tema trânsito no currículo escolar do Ensino Fundamental, mediante abordagem transversal e interdisciplinar. Assim os professores poderão trabalhar o tema no interior das diferentes áreas do conhecimento, na perspectiva de favorecer a formação e o desenvolvimento da cidadania, pautada em valores. Criar um ambiente ético na escola e em seu entorno, através: da inserção transversal e interdisciplinar de conteúdos éticos e de educação no trânsito; da introdução de sistemáticas que visem um convívio social mais democrático e harmônico no cotidiano escolar; do diálogo com a família e a comunidade do entorno escolar. Além do desejo de tornar realidade os Quatro Pilares da Educação que vem contribuir para dar resposta ao conjunto das suas missões, da educação:
• Aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão;
• Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;
• Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas.
Foi bastante relevante a parceria para a educação do trânsito para todos os educadores que se fizeram presentes e que seja efetivada no Estado de Mato Grosso, principalmente no Vale do São Lourenço com atitudes positivas éticas e cidadãs, seja no âmbito das escolas, sejam na sociedade num todo, partindo do pequeno cidadão.

Redação:
Wanderlucy Batista Ferreira

ABRIL/2011

CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO





INCLUSÃO DE ALUNO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA ESCOLA DO CAMPO

A educação escolar do aluno com surdez na sala de aula do ensino regular é um desafio que estamos demonstrando, por meio do trabalho dos profissionais que atuam na Escola Municipal Santa Rosa que abraçou a inclusão, sem restrições e incondicionalmente.
Segundo os profissionais da escola “estamos nos propondo a quebrar barreiras lingüísticas e pedagógicas que interferem na inclusão escolar do aluno com surdez”, através da formação na Sala do Professor.
Cabe ressaltar que estamos buscando a retaguarda do Atendimento Educacional Especializado em parceria com a Escola Estadual São Francisco no contra turno, duas vezes por semana na Sala de Recursos Multifuncional, onde há uma professora especializada.
Quanto ao trabalho pedagógico na escola comum, este se dá em um ambiente bilíngüe, ou seja, em um espaço em que se utilize a Língua dos Sinais e a Língua Portuguesa. Assim sendo, a Coordenação da Educação Especial, professora Marlene, organizou uma formação básica em Libras em parceria com a professora Denise, também profissional da Rede Municipal, que aconteceu nos dias: 04, 05,06 e 07 de abril na Biblioteca Municipal.
Na escola todos os profissionais que direta ou indiretamente trabalham com o aluno, devem focalizar-se nos seguintes aspectos: sociabilidade, cognição, linguagem (oral, escrita, viso-espacial), afetividade, motricidade, aptidões, interesses, habilidades e talentos. Todos os dados colhidos ao longo do processo e, demais avaliações relativas ao desenvolvimento do desempenho, cada um deverá ser refletido e transformado em estratégias para sala de aula, visando o melhor aprendizado possível do aluno.
A inclusão de pessoas com surdez na escola comum requer que se busquem meios para beneficiar sua participação e aprendizagem tanto na sala comum como no Atendimento Educacional Especializado. Conforme DORZIAT (1998), o aperfeiçoamento da escola comum em favor de todos os alunos é primordial. Mais que a utilização de uma língua, os alunos com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento e explorem suas capacidades, em todos os sentidos.
A Secretaria Municipal de Educação de Jaciara/MT vem implementando estratégias de apoio e acompanhamento pedagógico, para que a inclusão avance e tenham resultados positivos na rede.



Profª Marlene Gaio
11 abr. 2011

CRECHE COMO ESPAÇO INCLUSIVO







A partir do mês de abril inicia-se o Atendimento Educacional Especializado– AEE na Creche Zulmira Barbieri Oliveira. Ali serão atendidas oito crianças com diferentes necessidades, independente das suas condições físicas, sensoriais, cognitivas ou emocionais. Crianças da Educação Infantil e 1º Ciclo da Rede Municipal de Ensino.
Esta será a primeira Sala de Recursos Multifuncionais do Programa do MEC em parceria com o município de Jaciara a entrar em funcionamento em 2011. Gradativamente todas as unidades da Rede Municipal, que incluir crianças com deficiência na sala comum do ensino regular, receberá o laboratório, equipamentos, material didático pedagógico, formação continuada para os professores atender no contra turno escolar esta demanda que necessita serviços educacionais especializados.
Mais importante que a caracterização da deficiência, das dificuldades ou limitações é procurar compreender a singularidade da história de vida de cada criança, suas necessidades, seus interesses, como interagem, como se relaciona com as pessoas, objetos e com o conhecimento.
Dessa forma, é importante destacar, que a professora do AEE estará aberta e disposta a realizar a escuta e acolhida dos desejos, das intenções, interpretar as expressões, os sentimentos, as diferentes formas de ação e comunicação.
Para isso necessitará o apoio e a cooperação contínua da família, de outros profissionais, para que juntos possamos estabelecer estratégias que favoreçam o processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças.
Vale ressaltar, que a inclusão de alunos com deficiência, não depende do grau de severidade da deficiência ou nível de desempenho intelectual, mas principalmente da possibilidade de interação, socialização e adaptação do sujeito ao grupo na escola comum.
E esse é o maior desafio para a escola, hoje: modificar e aprender a conviver com as dificuldades e adaptação, gostos, interesses e níveis diferentes de desempenho escolar.
Profª Marlene Gaio dos Santos
ESPECIALIZADA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
9 abr. 2011