segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Confraternização de encerramento do ano letivo da Secretaria Municipal de Educação diretores e coordenadores da educação.






RETROSPECTIVA - A CULTURA EM 2014

Prefeitura Municipal de Jaciara por meio de sua Secretaria de Educação e toda uma equipe envolvida, através da Diretoria de Cultura e do apoio, confiança e liderança de nosso prefeito Ademir Gaspar de Lima, realizou em 2014 um ano que se configura como marco na cultura do nosso município. Com garra lutamos por uma Jaciara cultural, com entretenimento de qualidade, agregando lazer e o instrutivo, e no fim de tudo ganhamos uma identide cultural reconhecida e admirada. Pelo esforço de toda uma equipe comandada com amor e responsabilidade pela secretária de educação Elizabete Oliveira de Lima, conseguimos alcançar o objetivo proposto: REERGUER A NOSSA CULTURA!

Em Maio: O espetáculo teatral "A CIÊNCIA DO BEM E DO MAL". (abrindo a temporada de teatro no município.
Em Junho: "ARRAIÁ DO VALE"
Em Julho: O espetáculo "DIALETO MANOELÊS"
Em Agosto: "INÍCIO DO PROJETO TEATRO E LITERATURA" e "O I SARAU NO MEMORIAL"
Em Setembro: "O DESFILE CÍVICO DE 7 DE SETEMBRO" e "A OITAVA PRIMAVERA DOS MUSEUS"
Em Outubro: "O CINE AVENTURA" (na temporada dos Esportes Radicais) e "DESFILE DE ANIVERSÁRIO DA CIDADE"
Em Novembro: "O CINE ITINERANTE" e os espetáculos "A BELA E O FERA" e "O SOLDADINHO DE CHUMBO E A BAILARINA" pelo Projeto Teatro e Literatura.
Em Dezembro: Conclusão do Projeto Teatro e Literatura, culminando em um grande espetáculo no dia 13 de Dez. "ESPERANÇA", encerrando as atividades culturais do ano de 2014.


A jornada ao lado de grandes companheiros se torna prazerosa. Obrigado Equipe da Secretaria de Educação, e aos colegas da Diretoria de Cultura. Aquela sensação de missão cumprida nos invade, agora é hora de pisar leve, agradecer a Deus e pedir que nos conserve com Graça e Paz para que em 2015 possamos, juntos fazermos MARAVILHAS!
VINICIUS MOURA




















domingo, 21 de dezembro de 2014

"ESPERANÇA"


A FAMÍLIA!
A família é o tema de "ESPERANÇA" que estreia neste sábado no Centro de Eventos às 20 horas com entrada franca. A história que será contada é ambientada em dois momentos, que talvez passe desapercebido para o público as datas exatas, mas a cena que abre o espetáculo é exatamente em abril de 1910 e no apagar das luzes já estaremos em 1918. E o figurino? Sim, o figurino de Catarina e de Benjamin continuam os mesmos, evidenciando a pobreza do casal protagonista. Em uma das cenas Josephine em sua carta pede um vestido novo para sua mãe... Agora por quê já estou adiantando isso? Enfim, o EIXO central da trama é a família, e o que quero dizer é que essa família protagonista da peça começa numa troca de olhares em uma estação às 17:10 minutos do dia 18 de abril de 1910 entre Benjamin e Catarina e culmina à primeira cena do primeiro ato numa linda família em 11 de novembro de 1918 (data do fim da I GUERRA) composta pelo casal e seus dois filhos, e então o DRAMA E O SUSPENSE COMEÇA. Eu tenho para mim que a família de Benjamin é o exemplo perfeito de uma família que deu certo, não digo isso pela disposição do padrão tradicional (Pai, mãe e filhos em casal) mas digo isso pela essência e pelo valor que eles reconhecem ter a sua própria família. Mas não pensem vocês que essa família, (como todas as outras) não vão passar por PROVAS TERRÍVEIS, até porque um grande vilão os espreita na cena seguinte

VINICIUS MOURA





COMO FOI?

De agosto a dezembro aconteceram nos polos participantes a oficina “TEATRO E LITERATURA”. O projeto visava aliar o interesse pela leitura por meio do fascínio pela arte cênica. As oficinas contaram com estudo e discussão de obras literárias, conhecimento da estrutura narrativa de uma obra de ficção, estudo de composição e análise de famosos personagens fictícios e enfim, técnicas e jogos teatrais, tais como: Exercícios de expressão corporal, dramática, vocal e espaço cênico. Depois disso, a escolha da peça teatral a ser representada no final do projeto. Diante disso, a entrega da sinopse de cada personagem a ser interpretado pelos alunos e enfim a entrega do texto teatral e os ensaios, até culminar no espetáculo final



VINICIUS MOURA

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Um breve interlúdio sobre Educação Inclusiva




Se a diversidade faz parte da natureza, e como tal convivemos com ela diuturnamente, pensar em inclusão é negar essa vivência.
E se negamos e apontamos a inclusão somente para os deficientes como surdo, mudo, cego, tetraplégico, etc... de que forma vamos realmente falar em educação global se fingimos uma homogeneidade entre gordo e magro, alto e baixo, careca e cabeludo?
Pensar em educação inclusiva, não é só pensar os que apresentam deficiências, mas é também contemplar os alunos que são lentos na aprendizagem, que se dispersam com facilidade, é respeitar os vários ritmos existentes numa sociedade rica em diversidade.
Para se pensar em uma mudança na escola para atender a estas crianças é preciso levar em consideração que todas as crianças, sem exceção, tem eficiências e deficiências em sua forma de se relacionar com o mundo, e que o nosso papel enquanto educadores é o de humanizarmos essa relação, criando um espaço-tempo onde ocorra uma aprendizagem significativa por parte de todas as crianças.
Segundo a fala da Profa. Mestra Mabel Strobel Moreira Wimer, a relação humana é composta por três elementos básicos quando se fala em conhecimento: a linguagem, o poder e o trabalho, que estão ligados intrinsecamente na condição e produção humana em especial na produção cultural.
De que forma estamos nos utilizando de nossa linguagem, quando se pensa em uma educação inclusiva. Será que relacionamos a linguagem somente com a oralidade? E as expressões corporal, que diz o jeito de ser e de fazer de cada pessoa, estamos nos utilizando desta linguagem?
E o poder, será que é relacionado somente ao professor dentro de uma sala? Será este visto como detentor de todo o saber? E como fica a relação professor/ aluno, aluno/ aluno?
E quando falamos em trabalho, estamos relacionando-o com a transformação da natureza e, portanto, estabelecemos relação com a produção humana?
E o professor de que forma esta relacionando estes três elementos na construção de conhecimento do aluno?
O professor tem que passar por uma resignificação de seus próprios conceitos, quebrando barreiras.
A barreira da linguagem, quando entende que precisa de um especialista na linguagem do Braille da LIBRAS por exemplo, para mediar uma educação verdadeira; a barreira do preconceito e discriminação, não só com aqueles que são visivelmente diferentes, mas também com aqueles que são de condição humilde e alguns professores pensam: por que  razão me esforçar para oferecer algo que eles não vão entender ou aprender?
A quebra dessas barreiras nos instrumenta para podermos entender que a inclusão hoje é um fato, e que devemos buscar conhecimentos capazes de nos libertar dessa ignorância que se fixa em nós como parasitas tirando-nos a capacidade de agir com a razão sem nos esquecermos de nossa condição humana.
O conhecimento nos instrumenta a racionalmente buscarmos nossos direitos enquanto profissionais da educação, mas também nos oferece competências para sermos humanos stricto sensu da palavra, para oferecermos qualidade na educação, não só para os deficientes, mas também para todas as crianças que tem por direito esta qualidade.
Somente assim vamos, de fato, praticar a educação inclusiva, respeitando a todos, pois todo ser humano já nasce incluso dentro de qualquer sociedade.



 VAL, Claudia Clever Matias: Efetiva da Rede Municipal de Jaciara MT
Graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS, pela faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Vale do São Lourenço – EDUVALE, conclusão em 1993.
Graduação em Pedagogia, pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Vale do São Lourenço – EDUVALE, conclusão em 2007.
 Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, pelo Positivo, conclusão em maio de 2008.
Pós-graduação em Gestão educacional e empresarial 2014. E-mail: claudia.clever@hotmail.com